Oss!
Gi - Waza: Arte, Capacidade, Habilidade, Técnica.
Gi, refere-se a tudo que diz respeito ás possibilidades técnicas, e é ai que o Karatê "moderno" apresenta sua mais nociva transformação.
No objeto da competição, o praticante restringe seu aprendizado e treinamentos às técnicas especificas para a obtenção de pontos, (wazari ou ippon), conquistados de maneira subjetiva, sob a visão, muitas vezes destreinada e ou tendenciosa, de um árbitro.
Esses elementos nos distanciam cada vez mais da realidade.
Tomemos como exemplo o fato de que um "Kisami Suki", não ser considerado Ippon, pelo fato de julgarem que esse golpe não seja suficiente para tirar um oponente de combate. Contudo quem teve a oportunidade de assistir a Anderson Silva, nocauteando ao americano Forest Griffin, com um Kisami em "Ushiro Suriachi", (deslocamento para trás), sabe que é perfeitamente possível fazê-lo.
Outro detalhe importante é observarmos o tempo que o Karateca Lyoto Machida, levou para conseguir o seu primeiro nocaute, e que ao fazê-lo, tornou-se muito mais frequente.
Esse fato deve-se a, o treinamento da competição esportiva estar tão arraigado ao atleta, que ele tem dificuldades em soltar o golpe por inteiro, extinguindo o "Todome Waza" por definitivo da prática da Arte, se é que ele, o atleta exclusivo de competições esportivas, se quer saiba o que isto significa.
gijutsu
No processo de estruturação, todas as técnicas devem ser praticadas e entendidas, mais adiante no processo de adaptação, deve-se enfatizar suas buscas pessoais no desenvolvimento da técnica, lembrando que como em toda forma de Arte, cabe interpretação, adaptação e até mesmo improviso. E por fim, no processo de consolidação, é imprescindível respeitar todos os objetivos preconizados pela Arte, para finalmente alcançar a completude desejada.
Oss!
Nenhum comentário:
Postar um comentário